Monday, January 31, 2011


Nice Lopes é uma grande ilustradora que tenho o prazer de ser amigo e de ter participado do no vo calendário 2011 intitulado ´O Grande Circo Chegou` com grandes nomes da música no picadeiro.
Acima é a Amy no mês de Setembro, mas tem também Elton John abrindo o mês de Janeiro, a rainha Lady Gaga ilustra o mês de Fevereiro e muito mais.
Na foto abaixo é meu escritório com o calendário e o print que ganhei dela.
Sucesso sempre e muito obrigado Nice.

Thursday, January 27, 2011


A Elle França de janeiro aponta looks e acessórios que serão a marca do verão 2011. As peças mostram grifes como Valentino, Céline, Roberto Cavalli e outras em um clima bastante retrô.
O editorial tráz várias ideias de como usar diferentes looks, ótimo para saber em qual peça investir ou até mesmo como usar aquela peça antiga que está parada no guarda-roupa só esperando uma proposta nova.

Tuesday, January 25, 2011

Morar no Brasil tem suas vantagens, o verão mal começou aqui e já temos idéia do que ser hype quando o verão chegar lá fora, uma das tendências é o Branco.
O resultado é um look mais up to date que o nude total e bem mais fresco que o total preto. Prova cabal do hype: grifes como Carolina Herrera, Calvin Klein Collection e Céline apostaram.
A alfaiataria ainda minimalista deve ser usada com acessórios discretos e make e cabelo ´nada` .

Monday, January 24, 2011

New York e Amsterdã

Adoro sites de streetstyle e a tempos venho querendo fazer um post sobre esse tendência que adoro: o Poá.
O Poá voltou com força total. Para aquelas que não curtiam porque acham que a padronagem é muito anos 60 e que só combinam com roupas caretinhas, as ilustrações acima vem provar que além de moderno, ele combina com produções super atuais.
Se você gosta, ou tem alguma peça em casa, use e abuse dessa tendência Kitch/Fresh .

Friday, January 21, 2011


Para a primavera-verão 2011, o desejo do estilista Nicolas Ghesquiére para a Balenciaga foi de um espírito punk e andrôgeno. Como o grande nome do desfile, Gisele Bundchen foi também a estrela da campanha junto com o modelo Yuri Pleskun que aparece ao lado da modelo nas fotos em preto e branco. A campanha foi clicado pelo badalado fotografo Steven Meisel.

Wednesday, January 19, 2011

Sportmax e Prada


Passado a 1° temporada de lançamento do Inverno brasileiro, voltamos a falar do nosso lindo - e chuvoso - verão.
Umas das grandes apostas para o verão é a cor Laranja.
Passeando por toda a cartela, desde o laranja mais claro, fluor até o mais escuro, quase vermelho, marcas como Prada, Sportmax, Dior, Hermés e Calvin Klein apostaram nesta cor.
Super verão !!!!

Tuesday, January 18, 2011

Sei que ainda é só Janeiro, mas de longe uma das melhores capas do Ano.

Segunda coleção de Renata Simon para a Cantão. Desta vez a estilista foi ao núcleo da empresa e trouxe de lá, acertadamente, o melhor dela em vez de tentar inovar e se afastar do repertório conhecido (e desejado) da marca.
Cor, brilho, o jeitinho “easy”, a pitada hippie e étnica voltam a essa coleção jovem feita de muitos vestidos estampados, curtos, montados em camadas; macacões com estampa de tinta respingada lembrando as roupas de pintores; saias longas usadas com camisetas curtas sobre outras mais compridas; calças com amarração de pijama.
Os tecidos eram macios, o colorido suave, mas muito alegre e os paetês que enfeitavam várias peças eram estampados e recortados em formatos de flores ou bichinhos. Renata fez também tricôs esfiapados de lurex e roupas em lã pesada misturadas a malhas leves e tecidos de algodão. Uma coleção simpática que agradou ao publico e vai certamente agradar aos seus clientes.

Coca-Cola Clothing


A Redley é uma marca feita de ciclos que fazem evoluir sua imagem. Os mais marcantes são os de Maxime Perelmuter e mais recente, do alemão Juergen Oeltjenbruns - este, saído em janeiro de 2010, botou a moda da casa carioca (pelo menos no quesito passarela) em um caminho mais urbano e com um certo fetiche pela pesquisa de materiais.Neste inverno, a grife inicia uma nova fase, nas mãos do nova-iorquino Sandy Dalal. Ele, que diz não acreditar em um lifestyle carioca per se - mas mudado pela globalização das últimas décadas - ainda não assina esta coleção (feita pela equipe de estilo, mas editada por Sandy), mas já começa a mostrar sua marca. E leva a Redley (repetindo, pelo menos no quesito passarela) para o lado estético dos belgas.O urbanismo continua por ali, cada vez mais sóbrio, na coleção baseada em malhas pretas e brancas, cinzas e listradas, fininhas ou em rede. E com ele, o time constrói uma exercício de moda easy e confortável, de sobreposições e panejamentos, recortes e assimetrias.

Rique continua no caminho da evolução da sua alfaiataria street, agora com inspiração em um viajante idealizado. Mas não tira da bagagem as suas marcas registradas, as estampas e a silhueta solta folgada, bem confortável.O desfile começa surpreendentemente (para quem curte uma cor como ele) monocromático e sóbrio, quase minimalista - cinza com cinza, pretos e xadrezes. Até a estamparia é leve e delicada, em tons lavados. As cores aparecem mais para a frente, em uma série de padronagens étnicas (comunicando-se com o masculino da British Colony).Nesse meio tempo, Rique oferece uma boa série de calças - retas ou mais dégagé - em sarja, flanela e lã, usados com um tênis baixo desenvolvido com a Converse. Mas o foco está na parte de cima, com variedade de tricôs e casacos bacanas para o frio: paletós, jaquetas e parkas, que são construídos com patch de materiais (matelassê com xadrez, lã com couro etc) e também se aproveitam da bela aplicação étnica.

Camila e Bianca Bastos, donas da marca,definitivamente gostam de volumes e de texturas. Até aí, tudo bem. Nós também gostamos. Mas elas gostam mais do que todo mundo, a ponto de perder o controle como aconteceu no verão passado ou de ainda exagerar na dose como aconteceu neste inverno 2011.A modelagem se perde no meio de sobreposiões, de misturas, de texturas diferentes de tecido e de estampas, de amarrações; fica-se sem saber se existe, no meio daquilo tudo, uma modelagem muito elaborada ou se são apenas panos cortados amarrados uns aos outros por nós ou repuxos. Cetins, algodões,moletons, couro,sedas e sarjas envelhecidos ou em estampas de rabiscos compunham a coleção que apresentava calças muito justinhas e tops bem soltos e amplos com golas torcidas ou grandes capuzes e muitos macacões, vestidos longos, saias curtas e shortinhos.Acreditamos até que, pelo sucesso comercial da marca, estas roupas adquiram um outro ângulo e fôlego quando penduradas, isoladamente ou menos sobrepostas e emboladas nas araras das lojas. Elas devem crescer se tiverem espaço e oxigenio para respirar.

New Order é a marca de acessórios do grupo Osklen, que tem em Juliana Suassuna a coordenadora de estilo e em Marianna Arnizaut, a estilista desta divisão. Pois estão todas de parabéns porque a coleção é muito boa. Partindo de dois temas altamente opostos, ballet e militarismo, a New Order criou lindas mochilas de todos os tamanhos, bolsas e bolsinhas em tons de verde, rosa, estampas militares, náilons opacos e acetinados. Para os pés femininos, sapatilhas e botinhas de ponta quadrada como as de ballet, botas franzidas, sapatos amarrados e sandálias nos tons de marrom, verde musgo e glitter dourado. Todos os acessórios vinham acompanhando roupas também inspiradas na dança e nos treinamentos militares com belas estampas de camuflagem e os obrigatórios tons de verde dos uniformes. Rendas, tules, náilons e brins compunham a cartela de tecidos. A pergunta que ficou no ar era: estas roupas (lindas) estarão em venda em alguma das lojas Osklen ou New Order? Teriam muitos clientes com toda a certeza; os mesmos aliás, que irão correndo comprar os ótimos acessórios que a marca mostrou.

Monday, January 17, 2011





Uma grande empresa como a TNG não precisa de grandes malabarismos para seus desfiles. Um bom chamariz (nesta temporada, os globais Reinaldo Gianecchini e Mayana Moura), um portfólio de peças com potencial verdadeiro de ir da passarela à loja do shopping e um styling esperto já bastam. E foi o que a marca fez, trazendo seu desfile de volta ao seu consumidor real, sem perder o valor estético.
A inspiração eram os beatniks, poetas e intelectuais americanos dos anos 1950 que adubaram as revoluções sociais que viriam nas décadas a seguir. Essa elegância de rua ajudou a trazer à tona os grandes clássicos da marca - dos jeans às peças básicas, como coletes e alfaiatarias.
Urbana, a coleção se divide entre cinzas, preto, roxos e marinhos. A silhueta é curta e confortável para elas, arrumada e preppy para eles.
Peças inspiradas em abrigos e trench coats dão o guia, em casacos e vestidos. Xadrezes, spots machados de luz e trechos de On The Road (livro do beat Jack Kerouac, um dos "padrinhos" da coleção) estampam camisetas e camisas.
O acabamento desgastado/confortável aparece nos tricôs. E nas calças e bermudas jeans, azul ou cinza ou black, rasgados ou amassados, com forro xadrez feito para aparecer na hora de dobrar a barra.
Destaque também para a alfaiataria, que coloca calças bem cortadas (retas ou pregueadas na cintura) no guarda-roupa cotidiano dos rapazes, usados com malhas leves. Elas têm seu toque andrógino, de camisas e gravatas, usadas com sapatos pesados masculinos.






Depois de um verão bege a Printing se encheu de coragem e partiu para um inverno colorido. Coloridíssimo, aliás. Limão quase fluorescente, amarelos, azuis elétricos, laranjas e verdes se sucediam em roupas lisas ou em tiras de musseline que formavam listras de várias larguras. Tirinhas finas do mesmo tecido também foram costuradas sobre um fundo de paetês para um efeito ainda mais rico.
Nesta mesma onda inovadora deixou de lado as formas rígidas e investiu em roupas ondulantes e macias. Por cima delas jogou uns paletós ou umas jaquetas um pouco mais estruturados. Para arrematar e dar um tom tropical às suas peças enfeitou-as com broches feitos de penas ou metal.
Mas o ímpeto criativo e colorido não para por aí; bordados em cristais, murano e paetês são encaixados em decotes, barras de saia e bolsos.
As formas em compensação eram mais simples e construíram vestidos de barras assimétricas, saias longas, paletós e tailleurs em lã bouclé.
Neste inverno a cliente da Printing vai ter pelo menos uma certeza: será destaque certo na multidão.




As temáticas dos anos 1960 e 1970 parecem nunca se esgotar na marca de Fred D'Orey. Desta vez, sua Totem leva o lifestyle praieiro em direção ao movimento soul de Tim Maia, James Brown, Nina Simone e afins.
Mas, para nossa sorte, a inspiração não foi literal. Ou seja, nada de óbvias bocas de sino ou cabelos cobertos por lenços amarrados.
Tal black power se traduziu em estampas africanistas, que se misturam às padronagens clássicas da marca e recobrem os vestidões longos e tomara que caia, suingando nas meninas, e as bermudas dos rapazes.
Sempre usados com sandálias fechadas e de tiras, bonitas e unissex.
Ponto forte também são os tricôs, para ambos os sexos: confortáveis e texturizados, mesclando o fio preto ao brilho do lurex. Formam malhas e casaquinhos, hotpants, tops e bermudas, colados ao corpo, fazendo a contrapartida à fluidez do parágrafo anterior e às mangas volumosas de vestidos e casaquetos.
A Totem, que não costumava se apresentar no inverno, exibiu uma coleção que, realmente, está mais para verão.
Nessa "estreia" invernal, não foi sua coleção mais forte. Mas também não perdeu sua identidade. A ver como caminha a partir do próximo verão, com a entrada de Yamê Reis.




Dona e estilista da marca Têca, Helô Rocha, que apresentou o inverno 2011, misturava lingerie com a moda tradicional japonesa representada pela forma do quimono e pelas delicadas estampas de pássaros e flores.
O que deu unidade a tão diferentes fontes de inspiração foi a cartela de cores esmaecida, obtida pelo tingimento em chá das peças nos tons de areia e pêssego.
As formas surgiam na mistura de corseletes sobre quimonos em todo tipo de variação. Calças compridas bem justinhas também apareceram com saias e suéteres em tricô leve e fino numa modelagem folgada presa por cinto estreito.
Helô soube usar poucos tecidos e fazê-los render muito, assim como soube fazer ótimo uso de uma camurça em cor natural.






Walter Rodrigues inverno 2011

Thursday, January 13, 2011






Nada mais bonitinho do que as roupas que as bailarinas (de qualquer tipo de dança) usam em seus ensaios. As polainas para manter os tornozelos aquecidos, os cache-coeur para impedir que transpirem e se resfriem, os leggings ou calças de malha para proteger os músculos da perna de choques térmicos, as sapatilhas com seus laçarotes. Esse universo delicado motivou a coleção da Maria Bonita Extra.
Uma coleção jovem, feita de peças misturadas de rendas, tules, moletons, seda e lãs angorá em cores suaves e bem escolhidas como os lilás, rosas, cinza claro, camelo. Sobreposições fizeram muitas entradas na passarela, como fazem normalmente no cotidiano das bailarinas em seus exaustivos ensaios.
Ana Magalhães deve ter sido uma delas ,ou então deve ter passado muitas horas observando as alunas de dança trabalharem, pois fez uma coleção muito próxima do mundo da dança e muito bonita de ser vista.





Basthianna inverno 2011. Esta grife tem só 2 anos de mercado mas faz um trabalho super bacana, uma moda fácil, linda, descolada e super comercial. Vale a pena prestar atenção.



Refinata Inverno 2011.




Bristish Colony Inverno 2011, criou no feminino uma silhueta alongada nas saias de cintura alta e proporção ampla (até o tornozelo). Botas pesadas geram proporções interessantes. No masculino, a alfaiataria geométrica e as sobreposições na parte superior do corpo que emolduram o tronco do homem.